O que é preconceito de gênero no esporte?
O que é o preconceito de gênero no esporte
Festle (1996) refere que as mulheres atletas sempre tiveram de encarar o preconceito social de dois tipos: primeiro, que suas diferenças físicas as faziam muito menos competentes para o esporte do que os homens; e, segundo, que a prática esportiva as masculinizava.
Como acontece a discriminação de gênero no esporte
No esporte, não é diferente. A prática de exercícios físicos por mulheres no país é 40% inferior aos homens, segundo o relatório “Movimento é Vida”, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – um indicativo de que o cenário esportivo ainda tem muita desigualdade de gênero.
Como ocorre o preconceito de gênero
A situação fica evidente principalmente pela inferioridade salarial — mesmo sendo a maioria no mercado de trabalho com curso superior, as mulheres recebem salários menores que homens que atuam com os mesmos cargos — mas também acontece por meio de assédio sexual, moral e pressão por parte de colegas de trabalho homens.
Quando começa a desigualdade de gênero no esporte
Por exemplo, no Brasil até meados da década de 1970, as mulheres foram proibidas de praticar lutas e futebol, modalidades que foram consideradas pouco adequadas tanto na sua forma de expressão que demonstrava um alto nível de agressividade, fato incompatível como universo feminino.
Como você enxerga a desigualdade de gênero no esporte
A desigualdade reflete no papel social do esporte na vida de jovens e crianças e também na das pouquíssimas mulheres que chegam ao mercado profissional. As atletas ganham até 40% menos que o mínimo recebido pelos homens.
Como a mídia trata da questão de gênero no esporte
A mídia, ao dar cobertura maior à aparência física e à feminilidade da atleta mulher, frequentemente compara seu desempenho com o dos atletas do sexo masculino, a mídia constrói, com isso, o esporte a partir da diferença entre gêneros e a hierarquia dos sexos.